Vi um rapaz acenar com um lenço preto e de novo embrenhar-se no casario denso.
Ouvia o muhezin cantar mas não o vi.
A água nas fontes lambia as pedras com um som de sesta.
O sol cortava as sombras negras com precisão contra a terra batida.
O branco das casas cegava-me e o cheiro de vários almoços fazia me andar mais rápido.
Ao sul o mar brilhava de calor.
Sentia o cheiro familiar dos meus próprios pés.
Lembrei-me do teu cheiro.
Quando me penteias depois do almoço com as mãos ainda a cheirar a limão-forte.
O cheiro do teu vestido guardado no armário...