<!--fonto:Century Gothic--><span style="font-family:Century Gothic"><!--/fonto--><!--coloro:#0000ff--><!--/coloro-->Naquela manhã de Novembro, uma manhã fria e sonolenta, na cama baixa, sob os cobertores, um metro e sessenta e nove de mulher...
observando o teu rosto, branco, suave, teu nariz de princesa, como uma sereia sentada numa rocha, fresca e cintilante...
toquei-te no cabelo suave e tu viraste-te, para o outro lado da cama, bela, como um anjo sem asas...
continuei a acariciar-te, cabelo, pescoço, tuas costas perfeitas, lisas, como umas calças acabadinhas de passar a ferro, quentes...
cheio de desejo, contemplando todo o teu físico e beldade, decidi avançar, coloquei a minha mão nas tuas bochechas, tenrinhas...
e nesse preciso momento, como que uma mensagem de ameaça, sem tréguas, sem hipóteses de voltar a atacar...
um Trovão de grande magnitude, estremeceu minha mão e abalou a minha pessoa, invadindo as minhas vias respiratórias...
um choque em cadeia dentro do meu corpo, meu mundo abalou, sentindo-me desesperado e estáctico, perante aquele sismo, numa escala desconhecida...
e tu...
<!--colorc--><!--/colorc-->
<!--coloro:#0000ff--><!--/coloro-->dormindo em paz, perfeita no seu estado sólido, mas venenosa no seu estado gasoso.<!--colorc--><!--/colorc--><!--fontc-->[/color]<!--/fontc-->