Amuleto
Roberto Bolaño
Editora: Quetzal
Título original: Amuleto
Tradução: Cristina Rodriguez e Artur Guerra
ISBN: 9789897220883
Classificação: Romance
Páginas: 176
Sinopse: «A voz arrebatadora de Auxílio Lacouture narra um crime atroz e longínquo, que só será desvelado nas últimas páginas deste romance - no qual, de resto, não escasseiam crimes do quotidiano e crimes da formação do gosto artístico.
Uruguaia de meia-idade, alta e magra como Dom Quixote, Auxilio ficara escondida na casa de banho das mulheres durante a ocupação da Faculdade de Letras pela polícia, no México, em 1968. Nesses dias, os lavabos que lhe serviram de esconderijo converteram-se num túnel do tempo, a partir do qual se poderá avistar os anos vividos no México e os anos por viver.
No seu discurso rememora a poeta Lilian Serpas, que foi para a cama com Che, e o seu desafortunado filho; os poetas espanhóis León Filipe e Pedro Garfias, a quem auxílio serviu como empregada doméstica voluntária; a pintora catalã Remedios Varo e a sua legião de gatos; o rei dos homossexuais da colónia Guerrero e o seu reino de terror gestual; Arturo Belano, uma das personagens centrais de Detetives Selvagens; e a última imagem de um assassínio esquecido.»
Roberto Bolaño nasceu no Chile, em 1953. Passou a sua infância em várias cidades chilenas. Quando tinha quinze anos, a sua família mudou-se para a Cidade do México. Abandonou os estudos para regressar ao Chile. Esteve preso durante algum tempo, devido à sua ligação a um grupo trotsquista. Após o seu regresso ao México, fundou o Infrarrealismo com amigos, um movimento literário assente na «provocação e no apelo às armas» contra o establishment das letras latino-americanas. Nos anos setenta esteve pela Europa, onde trabalhou em restaurantes a lavar pratos, nas vindimas e como guarda-nocturno. Mais tarde instalou-se na Costa Brava, em Espanha, com a mulher e filhos. Onde decorreram os seus últimos dez anos de vida, dedicados à escrita. Recebeu alguns prémios como o Rómulo Gallegos e o Herralde, outros prémios foram atribuídos ao seu romance 2666, mas não os pôde receber, como o National Book Critics Circle Award, o prémio da Fundación Lara, o Salambó, o Ciudad de Barcelona, o Santiago de Chile e o Altazor.