
E cheguei ao fim da saga de Ender Wiggin. Neste último livro do quarteto Ender, dei por mim a pensar algumas vezes no quarteto Hyperion, nomeadamente nos dois livro finais, Endymion e Ryse of Endymion. Há algumas similaridades, nomeadamente, ambos serem um quarteto e em ambos os dois primeiros levantarem as expectativas tão alto, que seria quase impossível manter a qualidade tão elevada. Não me intrepretem mal. Ambos os dois livros, terceiro e quarto de ambas as séries são bons. No entanto não conseguem ser tão bons quanto os seu dois anteriores.

Passando ao livro em questão; em Children of the mind, temos o desenvolvimento e conclusão de alguns dos acontecimentos de Xenocide. A frota enviada para a destruição do planeta chega finalmente. E o seu comandante, pensando que estaria a emular Ender Wiggin, o primeiro Xenocide, toma uma decisão contrária à decisão do Congresso. Qual é a decisão? Pois para saberem, deverão ler o livro.

No Xenocide, tivemos uma personagem, Han Qing-jao, que deu a ideia de estar a mais. Tal como foi escrita e evoluiu no livro, a ideia que ficou, foi essa. E eu também concordei com isso. No entanto, após ler o Children, precebo que é uma personagem necessária para o desenvolvimento da história. E junto com Han Qing-jao, surge outra personagem, Wang-mu que tem uma evolução grande neste volume, como companheira de Peter Wiggin.
Há uma coisa que pretendo dizer ao nosso CoForista, que tal como eu, esteve a ler a série. Mas ficou tão desiludido com o témino do Xenocide, que pensa em não ler o seguinte: Sabes, um autor nem sempre leva as personagens e a história para onde nós queremos ou pensamos que elas devem ir.

Fizeste a pergunta se valerá a pena ler o Children ou não. Como livro excepcional, não vale a pena ler, pois não atinge a qualidade do Ender's Game ou do Speaker for the Dead. No entanto, quem ler o Hyperion e Fall of Hyperion, poderá passar sem ler os dois Endymion. Mas quem ler o Endymion e ficar sem ler o Ryse of Endymion fica com uma história a meio. O mesmo se passa com Xenocide. Quem o ler e não ler o Children of the mind, fica com a história a meio. Como já referi, é minha opinião que o deverás ler.

A história termina com um funeral, onde Plikt faz a função de Speaker for the Dead, estando na assistência representadas a três raças sencientes de Lusitânia, seguido logo por dois casamentos.
