O quarto excerto foi o que apreciei menos, talvez por utilizar usar "orgasmo" directamente - uma palavra que tem uma sonoridade feia (não me compreendam mal

), que corta qualquer sentido de elegância no tom que o autor possa queres passar, e que prefiro ver representada de outras maneiras.
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Deixo a frase de introdução de uma das crónicas do Lobo Antunes - uma que tem por título "O Coração do Coração":
«O romance que gostava de escrever era o livro no qual, tal como no último estádio de sabedoria dos chineses, todas as páginas fossem espelhos e o leitor visse, não apenas ele próprio e o presente em que mora mas também o futuro e o passado, sonhos, catástrofes, desejos, recordações.»
Se não é isto que ele faz nos livros dele à conta da fusão dos "espaços narrativos", e a partir do
Explicação dos Pássaros, então não sei o que é.