Tenho esta tristeza dentro de mim,
Que lembra o teu sorriso fugidio,
O teu olhar tímido. E uns dedos finos.
Uma serra cortada pela chuva,
Abate-se em rios que correm soltos.
As veredas da memória,
Percorro-as sem rumo.
Na multidão sou a preto-e-branco,
Seguro os fios que tecem este momento,
Esperando um dia ouvir como Desi Arnaz,
“Honey, I’m home.”