<!--fonto:Calibri--><span style="font-family:Calibri"><!--/fonto--><!--sizeo:3-->[size=100]<!--/sizeo-->Os cavaleiros aproximam-se e com eles vem o pestilento vento da imundície trajada a rigor. Entre a espada e a parede resta gritar alto o nome dele. Todos somos mártires no país dos cegos e dos pedintes. Os reis rebolam na decadência oleosa enquanto os servos descalços seguem por ímpios caminhos, um suave aroma de haxixe permeando o ar esquálido dos corredores da morte.<!--sizec-->[/color]<!--/sizec--><!--fontc-->[/color]<!--/fontc-->
<!--fonto:Calibri--><span style="font-family:Calibri"><!--/fonto--><!--sizeo:3-->[size=100]<!--/sizeo--> <!--sizec-->[/color]<!--/sizec--><!--fontc-->[/color]<!--/fontc-->
<!--fonto:Calibri--><span style="font-family:Calibri"><!--/fonto--><!--sizeo:3-->[size=100]<!--/sizeo-->E no frio mármore dos salões as leis são escritas sem apelar à mole que se agiganta, debate, enrola, fede, fornica, devora e morre em vagas sucessivas. Em autofágicos movimentos de repulsa comemos vísceras pulsantes e escorregadias. Por entre dedos calejados e unhas de carvão passam os grãos de areia que se acumulam em praias interiores.<!--sizec-->[/color]<!--/sizec--><!--fontc-->[/color]<!--/fontc-->
<!--fonto:Calibri--><span style="font-family:Calibri"><!--/fonto--><!--sizeo:3-->[size=100]<!--/sizeo--> <!--sizec-->[/color]<!--/sizec--><!--fontc-->[/color]<!--/fontc-->
<!--fonto:Calibri--><span style="font-family:Calibri"><!--/fonto--><!--sizeo:3-->[size=100]<!--/sizeo-->Nem dríades restam, esquecidas que estão e no vento Suão os ossos ficam brancos de cal… e nem a memória resta dos tempos em que dominavam mercados, hereges e pagãos onde estais vós? E após a hecatombe sois uma palavra gritada e logo varrida?<!--sizec-->[/color]<!--/sizec--><!--fontc-->[/color]<!--/fontc-->
<!--fonto:Calibri--><span style="font-family:Calibri"><!--/fonto--><!--sizeo:3-->[size=100]<!--/sizeo--> <!--sizec-->[/color]<!--/sizec--><!--fontc-->[/color]<!--/fontc-->
<!--fonto:Calibri--><span style="font-family:Calibri"><!--/fonto--><!--sizeo:3-->[size=100]<!--/sizeo-->Nas bexigosas barrigas dos infantes de ébano vejam o espelho deste norte apodrecido. Esgota-se o tempo, seca a fonte, morto o rebento. Somos um lamento à espera de acontecer.<!--sizec-->[/color]<!--/sizec--><!--fontc-->[/color]<!--/fontc-->