Marjane Satrapi

Editora: Contraponto
Título original: Persepolis
ISBN: 978-989-666-091-8
Publicação: 5 de Abril de 2012
Páginas: 216
Sinopse: «Com esta memória inteligente, divertida e comovente de uma rapariga que cresce no Irão durante a Revolução Islâmica, Marjane Satrapi consegue transmitir uma mensagem universal de liberdade e tolerância.»
«Estamos em 1979 e, no Irão, sopram os ventos de mudança. O Xá foi deposto, mas a Revolução foi desviada do seu objetivo secular pelo Ayatollah e os seus mercenários fundamentalistas.
Marjane Satrapi é uma criança de dez anos irreverente e rebelde, filha de um casal de classe alta e convicções marxistas. Vive em Teerão e, apesar de conhecer bem o materialismo dialético, ter um fetiche por Che Guevara e acreditar que consegue falar diretamente com Deus, é uma criança como qualquer outra, mergulhada em circunstâncias extraordinárias.
Nesta autobiografia gráfica, narrada com ilustrações monocromáticas simples mas muito eloquentes, Satrapi conta a história de uma adolescência durante a qual familiares e amigos “desaparecem”, mulheres e raparigas são obrigadas a usar véu, os bombardeamentos iraquianos fazem parte do quotidiano e a música rock é ilegal. Contudo, a sua família resiste, tentando viver uma vida com um sentido de normalidade. Um livro inteligente, muito relevante e profundamente humano.» - BBC
«Uma fascinante autobiografia em formato gráfico. Associando textos de uma simplicidade quase infantil (ainda que muito poética) e desenhos a preto-e-branco que evocam as iluminuras medievais, Marjane Satrapi desafia a imagem que os ocidentais têm do Irão contemporâneo.» - L’Express
«Uma das memórias mais expressivas e originais dos nossos dias. O tom franco deste livro, equilibrado pelo seu humor e pela força das suas ilustrações, é uma revelação surpreendente da realidade da vida entre guerras, revoluções e um regime fundamentalista.» - The Los Angeles Times
Marjane Satrapi nasceu no Irão, em 1969. Quando tinha catorze anos foi para a Áustria, mas regressou ao Irão para estudar belas-artes. Actualmente reside em França, dedicando-se à escrita e ilustração. Devido a Persépolis, venceu o prémio de autor-revelação e o prémio de melhor guião de Angoulême, bem como o prémio Eisner de melhor novela gráfica e obra estrangeira. A obra foi adaptada para o cinema em 2007, com direito a estreia no Festival de Cannes e um Oscar.