Bugman wrote:Sim. Acho que a última entrada foi a minha, onde tomei algumas liberdades. Se alguém se quiser chegar à frente com uma versão menos liberal que se sinta à vontade. Senão, siga para o próximo.
Bugman wrote:Nop, tu e eu apresentámos, o Sam desviou a conversa para a caçarola.
With my aversion to this cat, however, its partiality for myself seemed to increase. It followed my footsteps with a pertinacity which it would be difficult to make the reader comprehend. Whenever I sat, it would crouch beneath my chair, or spring upon my knees, covering me with its loathsome caresses. If I arose to walk it would get between my feet and thus nearly throw me down, or, fastening its long and sharp claws in my dress, clamber, in this manner, to my breast. At such times, although I longed to destroy it with a blow, I was yet withheld from so doing, partly by a memory of my former crime, but chiefly—let me confess it at once—by absolute dread of the beast.
With my aversion to this cat, however, its partiality for myself seemed to increase. It followed my footsteps with a pertinacity which it would be difficult to make the reader comprehend. Whenever I sat, it would crouch beneath my chair, or spring upon my knees, covering me with its loathsome caresses. If I arose to walk it would get between my feet and thus nearly throw me down, or, fastening its long and sharp claws in my dress, clamber, in this manner, to my breast. At such times, although I longed to destroy it with a blow, I was yet withheld from so doing, partly by a memory of my former crime, but chiefly—let me confess it at once—by absolute dread of the beast.
A afeição que o gato manifestava por mim parecia crescer na medida directa da minha aversão por ele, contudo. Seguia os meus passos com uma tenacidade que seria difícil de fazer perceber ao leitor. Sempre que eu me sentava, ele agachava-se debaixo da minha cadeira, ou pulava para o meu colo, enchendo-me de carícias repugnantes. Se eu me levantasse para caminhar, atravessava-se-me por entre os pés, fazendo-me quase tombar, ou trepava até ao meu peito, cravando–me na roupa garras longas e afiadas. Apesar de desejar intensamente desfazê-lo nessas alturas, retraía-me de o fazer, em parte devido à memória do meu anterior crime, mas sobretudo – devo confessá-lo de imediato - devido ao pavor absoluto da criatura.
Com a minha aversão ao gato, contudo, a sua afeição por mim parecia aumentar. Seguia os meus passos com uma tenacidade que seria difícil o leitor compreender. Sempre que me sentava, enroscava-se debaixo da minha cadeira ou saltava para o meu colo, cobrindo-me com as suas odiosas carícias. Se me levantasse para caminhar, atravessava-se por entre os meus pés quase me derrubando, ou, cravando as suas garras longas e afiadas na minha roupa, trepava até ao meu peito. Nessas alturas, apesar de desejar matá-lo com uma pancada, era impedido de o fazer, em parte pela memória do meu anterior crime, mas principalmente, permitam-me que o confesse de imediato, por um pavor absoluto do animal.
Aconteceu com este gato que a sua afeição a mim crescia com a minha aversão. Seguia as minhas pisadas com uma tenacidade que seria difícil transmitir de forma perceptível ao leitor. Sempre que me sentava, ele repousava debaixo da minha cadeira ou saltava para o meu colo, cobrindo-me com as suas odiosas carícias. Se calhava levantar-me para caminhar, ele começava a passar por entre os meus pés, desse modo quase me fazendo tropeçar, ou, enfiando as suas longas e afiadas garras na minha roupa, amaranhava até ao meu peito. Nessas alturas, apesar de me apetecer desfazê-lo com uma pancada, sentia-me reticente em o fazer, em parte por uma memória do meu anterior crime, mas principalmente, há que confessá-lo de vez, por um pavor absoluto do animal.
vampiregrave wrote:Sam, segundo dizes, a tua sugestão já teve em conta tanto a minha tradução como a do Bugman, correcto?
Contudo, a afeição que o gato manifestava por mim parecia crescer à medida que a minha aversão por ele aumentava. Seguia os meus passos com uma tenacidade que seria difícil explicar ao leitor. Sempre que me sentava, agachava-se debaixo da minha cadeira ou saltava para o meu colo, cobrindo-me com as suas odiosas carícias. Se me levantasse para caminhar, atravessava-se por entre os meus pés, quase me derrubando, ou, cravando as suas garras longas e afiadas na minha roupa, trepava até ao meu peito. Nessas alturas, apesar de me apetecer desfazê-lo com uma pancada, retraía-me de o fazer, em parte devido à memória do meu anterior crime, mas sobretudo, permitam-me que o confesse de imediato, por um pavor absoluto do animal.
Samwise wrote:oh, não... o terror e o horror... juntos na mesma frase...![]()
Este pavor não era exactamente um pavor do mal físico, no entanto, não saberia como defini-lo de outra forma. Quase tenho vergonha de reconhecer, sim, mesmo nesta cela de criminoso, quase tenho vergonha de reconhecer que o terror e o horror que o animal me inspirava, haviam aumentado graças a uma das mais simples quimeras que seria possível conceber. Por mais de uma vez, a minha mulher chamara-me a atenção para a natureza da mancha de pêlo branco de que falei, que constituía a única diferença visível entre o estranho animal e aquele que eu havia matado. O leitor recordar-se-á que esta mancha, embora grande, fora originalmente bastante indefinida; mas, de forma gradual, gradual ao ponto de ser quase imperceptível, e apesar de, por muito tempo, a minha Razão se ter debatido por rejeitar como fantasiosa, acabou por assumir uma rigorosa distinção de contorno. Era agora a representação de um objecto que tremo ao nomear, e por isto, acima de tudo, abominava e temia o monstro, e ter-me-ia livrado dele se tivesse ousado. Era agora, digo, a imagem de uma coisa hedionda, de uma coisa pavorosa dos PATÍBULOS! Oh, terrível e fúnebre motor de Horror e de Crime, de Agonia e de Morte!
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